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    Desde o infantil no Criciúma, Bruno mira título mais importante até agora

    Redação Sou Chape
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    Desde o infantil no Criciúma, Bruno mira título mais importante até agora Empty Desde o infantil no Criciúma, Bruno mira título mais importante até agora

    Mensagem por Redação Sou Chape Sex maio 17, 2013 9:43 pm

    Título estadual, Bruno já levantou com a camisa do Criciúma. Mas o máximo do futebol de Santa Catarina, ainda não. As conquistas que detém foram pelas divisões de base do clube. Neste domingo, tem a chance de levantar o primeiro título desde que passou ao profissional. Além disso, teria peso ainda maior diante da condição. É o goleiro titular da equipe.

    Natural de Criciúma, menino se dividia entre os times da base e uma equipe de squash de um clube da cidade. Ganhando espaço no futebol com o decorrer dos anos, deixou de ser um garoto que torcida pelo clube e frequentava a escolinha para trilhar o profissionalismo. No primeiro ano fora do júnior, viu Michel Alves e Douglas Leite defenderem a meta tricolor na volta à Série A nacional. Em 2013, começou como titular. Espera que por volta das 18h de domingo, em Chapecó, alcance a glória máxima, por enquanto, na carreira

    – É um momento que paro, faço uma reflexão e vejo que esses oito anos de casa valeram a pena. Desde o infantil eu tinha um sonho de jogar profissionalmente no Criciúma. Agora eu tenho uma sequência como titular e posso disputar um título pelo Criciúma, um clube que eu sempre torci e vou torcer. Estou muito focado e estamos todos pensando no título. Vamos fazer um grande jogo em Chapecó e esse título para mim será especial – disse o jogador em entrevista coletiva.

    Na sala de imprensa do Heriberto Hülse, na manhã desta sexta-feira, Bruno tentava controlar as emoções diante da possibilidade latente de conquista de título. A cada resposta que o fazia lembrar de um passado não tão distante, o goleiro de 22 anos buscava o tom sereno. Mesmo jovem, tornou-se um dos líderes do grupo por conta da história que tem com o Criciúma. Os dias de dificuldade dele e do clube vão ficar como uma mera lembrança diante de uma conquista de título estadual.

    – Oito anos não são semanas ou dias, são muito mais que isso. Claro que passei por momentos muito difíceis. Em 2010, tive uma grave lesão no joelho, fiquei sete meses sem jogar. Conciliava o treino com os profissionais e a base, me recuperei na base. Foram sete meses numa luta diária, de manhã e de tarde. Pela dor que eu sentia, pensava que nunca mais iria jogar bola. Com o trabalho árduo, você vai superando e vai conseguindo. Você vê que não é nada a toa. Entrei como torcedor, com uns 14 ou 15 anos de idade. Hoje represento uma nação, uma cidade. O Criciúma é o único representante de Santa Catarina na Série A. O trabalho tem sido reconhecido. A comissão técnica sempre tem contado com o meu trabalho e estou muito feliz, ainda mais que a minha carreira é curta. Espero que nesse domingo, meu currículo esteja o título do Catarinense.

    Bruno se coloca como um torcedor em posição privilegiada, porque tem a condição de estar em ação dentro de campo. Sabe o que é apoiar o time do lado de fora do campo. Por este motivo, garante empenho enquanto em defesa da equipe e muito mais a partir das 16h deste domingo. No estádio Índio Condá, ele é o camisa 1 do Criciúma que encara a Chapecoense no confronto final do Campeonato Catarinense.

    - Sem sombras de dúvidas, com essa torcida maravilhosa, cantando do início ao fim do jogo, independente do resultado, você sente uma vontade maior de estar ali no meio. Mas, acima de tudo, a oportunidade de torcer e representar o seu clube é o mais importante. Esta é uma oportunidade impar e estou me esforçando ao máximo nos treinamentos e nos jogos para que eu possa dar o meu máximo possível. No domingo temos que dar a nossa garra, a nossa raça. Passamos mal bocados há alguns anos atrás. Hoje o Criciúma é respeitado nacionalmente, está no lugar que não deveria ter saído e a gente pensa em título – afirmou o goleiro torcedor.

    GloboEsporte

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