O Criciúma tem dois títulos catarinenses conquistados sobre a Chapecoense. O time do Oeste não fica atrás de seu adversário do Sul, com outros dois celebrados após encontros entre os times. A partir deste domingo, Tigre e Chape fazem o tira-teima. Os campeões dos dois turnos estarão frente a frente na luta pelo título máximo, a taça do Campeonato Catarinense de 2013. O primeiro embate será no estádio Heriberto Hülse. Vai começar quando o árbitro Paulo Henrique de Godoy Bezerra trilar o apito pela primeira vez, por volta das 16h deste domingo.
Campeão do segundo turno, o Criciúma demorou a engrenar no campeonato. Na primeira metade, surpreendeu negativamente até mesmo seus adversários, que tratavam o time como favorito, por ser o único catarinense na Série A do Brasileiro. Resultado: 11 pontos, sétima posição e mudanças drásticas na equipe. Demissão de parte da comissão técnica, incluindo o técnico Paulo Comelli, e o gerente de futebol, Rodrigo Pestana. Com Vadão, no entanto, o Tigre reagiu. Com apenas uma derrota e o melhor ataque de toda a competição, o Criciúma conquistou o returno, deixando para trás a desconfiança.
Do outro lado, o oposto. A Chapecoense fez um excelente primeiro turno, quase perfeito. Com sete vitórias, um empate e uma derrota, o Verdão do Oeste somou 22 pontos e levou a taça com uma rodada de antecedência. Na segunda metade, porém, o time parou. Garantida na final, a Chape foi mal no returno, ao terminar na quinta colocação, com 13 pontos. Chegou a ficar cinco jogos seguidos sem marcar sequer um gol. Com isso, terminou com o pior ataque, com seis gols. Salvou-se por também ser a melhor defesa, com sete sofridos.
Nas semifinais, os dois finalistas não venceram os primeiros jogos. Na Ressacada, em Florianópolis, o Criciúma foi derrotado pelo Avaí por 3 a 2. Na volta, em casa, venceu por 1 a 0, com gol a três minutos de jogo, o suficiente para chegar à final, por ter a melhor campanha. A Chapecoense também contou com um gol 'relâmpago', no primeiro jogo da semi, frente ao Figueirense, também em Floripa. A partida terminou em igualdade, que deu direito a outro empate para a Chape ir à decisão. No fim, vitória por 2 a 1 e alegria no Oeste.
O GLOBOESPORTE.COM/SC mostra tudo sobre a decisão, com notícias diretamente de Criciúma, mostrando os bastidores da partida e a expectativa do duelo no Heriberto Hülse. A transmissão do jogo em Tempo Real começa às 15h30m. A RBS TV mostra o jogo ao vivo.
Criciúma: Direto ao ponto, o técnico Vadão não fez rodeios. Simples e prático, garantiu o retorno do trio ofensivo e dos substitutos do lateral-esquerdo Marlon, suspenso, e do meia Ivo, lesionado. O tridente de ataque volta a ter Lins, Marcel e Fabinho. No lado esquerdo, Gilson assume a camisa 6. Para a vaga no meio de campo, o treinador preferiu João Vitor, pela capacidade de organização, à ofensividade de Tartá. A formação é a seguinte: Bruno, Sueliton, Matheus Ferraz, Ewerton Páscoa e Gilson; Amaral, Elton e João Vitor; Lins, Marcel e Fabinho.
Chapecoense: Dal Pozzo tem apenas uma dúvida no onze inicial. Ele pode manter o zagueiro Tiago Saletti na lateral esquerda, papel que fez no jogo de volta da semifinal contra o Figueirense, ou voltar a escalar Fabinho Gaúcho, titular natural da posição, que estava suspenso. Com apenas essa dúvida, a Chape vai com: Nivaldo, Fabiano, Rafael Lima, André Paulino e Tiago Saletti (Fabinho Gaúcho); Wanderson, Diego Felipe, Paulinho Dias e Nenén; Fabinho Alves e Rodrigo Gral.
Criciúma: Marlon, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, e Ivo, com um edema na coxa esquerda. O departamento médico do clube ainda trata o zagueiro Fábio Ferreira. O meia Daniel Carvalho e o atacante Douglas estão em fase de transição pós-lesão.
Chapecoense: Gilmar Dal Pozzo tem todos os jogadores à disposição. Ele levou 21 atletas para a partida, e todos podem ser relacionados. Galiardo é o único pendurado.
Criciúma: Poupado no meio de semana e com jejum de três jogos sem marcar pelo Campeonato Catarinense, Lins pode voltar a ser o ponto de desequilíbrio do Criciúma. O artilheiro do time na competição, com 10 gols, está de volta depois de ficar de fora do confronto diante do São Bernardo, pela Copa do Brasil.
Chapecoense: Artilheiro do time no Estadual, com 11 gols, Rodrigo Gral pode não viver mais a mesma grande fase do primeiro turno, quando a Chapecoense sagrou-se campeã. No entanto, o camisa 9 do Verdão do Oeste foi decisivo no segundo jogo semifinal contra o Figueirense, ao marcar o primeiro gol do jogo, logo a três minutos de bola rolando. Pode ser o penúltimo jogo do atacante pela Chape. Gral já admitiu a possibilidade de encerrar a carreira após o Catarinense.
Vadão, técnico do Criciúma: “Vencer por uma margem alta de gols seria o ideal. Mas em se tratando de uma final, é muito difícil. Em primeiro lugar, pensamos em fazer uma vitória. De acordo com o jogo, de repente, se apresenta para fazer mais gols e acaba fazendo. Em se tratando de final, é muito difícil que isso aconteça. Embora o desejo seja esse".
Nivaldo, goleiro da Chapecoense: “Tem que fazer como a gente vem fazendo, esses dois últimos jogos a nossa equipe voltou a atuar como no primeiro turno, com uma marcação boa e conseguimos êxito nos dois jogos. O Criciúma também vem numa crescente, equipe qualificada, que vai disputar a Série A. Então temos que ter cuidado no primeiro jogo, estar preparado para chegar lá e saber se comportar dentro do jogo".
*Criciúma e Chapecoense se enfrentaram em outras quatro finais de Campeonato Catarinense. Na década de 1990, a vantagem foi do Criciúma. Os tricolores celebraram diante dos verdes em 91 e 95. A Chapecoense foi melhor no início do século, com as conquistas de 2007 e 2011.
*O maior público registrado na história do Heriberto Hülse foi justamente numa final entre Criciúma e Chapecoense. Em 6 de agosto de 1995, no último jogo do Campeonato Catarinense daquele ano. Foram 31.123 pessoas e uma renda de R$115.815,00. Hoje, a capacidade do estádio é inferior a 19.990.
*Os dois times se enfrentaram 139 vezes. O Criciúma tem vantagem no retrospecto. São 57 vitórias, 48 derrotas e 34 empates.
Foi no próprio estádio Heriberto Hülse, palco da partida deste domingo, pela quarta rodada do segundo turno do Campeonato Catarinense. Os times não conseguiram sair do empate sem gols. Foi a terceira partida do técnico Vadão no comando do Criciúma. Foi também a terceira da série de cinco jogos em que a Chapecoense não marcou gols no Estadual - o jejum se encerraria na vitória por 2 a 1 sobre o Camboriú, na 7ª rodada.
Fonte: Globo Esporte
Campeão do segundo turno, o Criciúma demorou a engrenar no campeonato. Na primeira metade, surpreendeu negativamente até mesmo seus adversários, que tratavam o time como favorito, por ser o único catarinense na Série A do Brasileiro. Resultado: 11 pontos, sétima posição e mudanças drásticas na equipe. Demissão de parte da comissão técnica, incluindo o técnico Paulo Comelli, e o gerente de futebol, Rodrigo Pestana. Com Vadão, no entanto, o Tigre reagiu. Com apenas uma derrota e o melhor ataque de toda a competição, o Criciúma conquistou o returno, deixando para trás a desconfiança.
Do outro lado, o oposto. A Chapecoense fez um excelente primeiro turno, quase perfeito. Com sete vitórias, um empate e uma derrota, o Verdão do Oeste somou 22 pontos e levou a taça com uma rodada de antecedência. Na segunda metade, porém, o time parou. Garantida na final, a Chape foi mal no returno, ao terminar na quinta colocação, com 13 pontos. Chegou a ficar cinco jogos seguidos sem marcar sequer um gol. Com isso, terminou com o pior ataque, com seis gols. Salvou-se por também ser a melhor defesa, com sete sofridos.
Nas semifinais, os dois finalistas não venceram os primeiros jogos. Na Ressacada, em Florianópolis, o Criciúma foi derrotado pelo Avaí por 3 a 2. Na volta, em casa, venceu por 1 a 0, com gol a três minutos de jogo, o suficiente para chegar à final, por ter a melhor campanha. A Chapecoense também contou com um gol 'relâmpago', no primeiro jogo da semi, frente ao Figueirense, também em Floripa. A partida terminou em igualdade, que deu direito a outro empate para a Chape ir à decisão. No fim, vitória por 2 a 1 e alegria no Oeste.
O GLOBOESPORTE.COM/SC mostra tudo sobre a decisão, com notícias diretamente de Criciúma, mostrando os bastidores da partida e a expectativa do duelo no Heriberto Hülse. A transmissão do jogo em Tempo Real começa às 15h30m. A RBS TV mostra o jogo ao vivo.
Criciúma: Direto ao ponto, o técnico Vadão não fez rodeios. Simples e prático, garantiu o retorno do trio ofensivo e dos substitutos do lateral-esquerdo Marlon, suspenso, e do meia Ivo, lesionado. O tridente de ataque volta a ter Lins, Marcel e Fabinho. No lado esquerdo, Gilson assume a camisa 6. Para a vaga no meio de campo, o treinador preferiu João Vitor, pela capacidade de organização, à ofensividade de Tartá. A formação é a seguinte: Bruno, Sueliton, Matheus Ferraz, Ewerton Páscoa e Gilson; Amaral, Elton e João Vitor; Lins, Marcel e Fabinho.
Chapecoense: Dal Pozzo tem apenas uma dúvida no onze inicial. Ele pode manter o zagueiro Tiago Saletti na lateral esquerda, papel que fez no jogo de volta da semifinal contra o Figueirense, ou voltar a escalar Fabinho Gaúcho, titular natural da posição, que estava suspenso. Com apenas essa dúvida, a Chape vai com: Nivaldo, Fabiano, Rafael Lima, André Paulino e Tiago Saletti (Fabinho Gaúcho); Wanderson, Diego Felipe, Paulinho Dias e Nenén; Fabinho Alves e Rodrigo Gral.
Criciúma: Marlon, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, e Ivo, com um edema na coxa esquerda. O departamento médico do clube ainda trata o zagueiro Fábio Ferreira. O meia Daniel Carvalho e o atacante Douglas estão em fase de transição pós-lesão.
Chapecoense: Gilmar Dal Pozzo tem todos os jogadores à disposição. Ele levou 21 atletas para a partida, e todos podem ser relacionados. Galiardo é o único pendurado.
Criciúma: Poupado no meio de semana e com jejum de três jogos sem marcar pelo Campeonato Catarinense, Lins pode voltar a ser o ponto de desequilíbrio do Criciúma. O artilheiro do time na competição, com 10 gols, está de volta depois de ficar de fora do confronto diante do São Bernardo, pela Copa do Brasil.
Chapecoense: Artilheiro do time no Estadual, com 11 gols, Rodrigo Gral pode não viver mais a mesma grande fase do primeiro turno, quando a Chapecoense sagrou-se campeã. No entanto, o camisa 9 do Verdão do Oeste foi decisivo no segundo jogo semifinal contra o Figueirense, ao marcar o primeiro gol do jogo, logo a três minutos de bola rolando. Pode ser o penúltimo jogo do atacante pela Chape. Gral já admitiu a possibilidade de encerrar a carreira após o Catarinense.
Vadão, técnico do Criciúma: “Vencer por uma margem alta de gols seria o ideal. Mas em se tratando de uma final, é muito difícil. Em primeiro lugar, pensamos em fazer uma vitória. De acordo com o jogo, de repente, se apresenta para fazer mais gols e acaba fazendo. Em se tratando de final, é muito difícil que isso aconteça. Embora o desejo seja esse".
Nivaldo, goleiro da Chapecoense: “Tem que fazer como a gente vem fazendo, esses dois últimos jogos a nossa equipe voltou a atuar como no primeiro turno, com uma marcação boa e conseguimos êxito nos dois jogos. O Criciúma também vem numa crescente, equipe qualificada, que vai disputar a Série A. Então temos que ter cuidado no primeiro jogo, estar preparado para chegar lá e saber se comportar dentro do jogo".
*Criciúma e Chapecoense se enfrentaram em outras quatro finais de Campeonato Catarinense. Na década de 1990, a vantagem foi do Criciúma. Os tricolores celebraram diante dos verdes em 91 e 95. A Chapecoense foi melhor no início do século, com as conquistas de 2007 e 2011.
*O maior público registrado na história do Heriberto Hülse foi justamente numa final entre Criciúma e Chapecoense. Em 6 de agosto de 1995, no último jogo do Campeonato Catarinense daquele ano. Foram 31.123 pessoas e uma renda de R$115.815,00. Hoje, a capacidade do estádio é inferior a 19.990.
*Os dois times se enfrentaram 139 vezes. O Criciúma tem vantagem no retrospecto. São 57 vitórias, 48 derrotas e 34 empates.
Foi no próprio estádio Heriberto Hülse, palco da partida deste domingo, pela quarta rodada do segundo turno do Campeonato Catarinense. Os times não conseguiram sair do empate sem gols. Foi a terceira partida do técnico Vadão no comando do Criciúma. Foi também a terceira da série de cinco jogos em que a Chapecoense não marcou gols no Estadual - o jejum se encerraria na vitória por 2 a 1 sobre o Camboriú, na 7ª rodada.
Fonte: Globo Esporte