Como neste ano, Chapecoense e Criciúma se enfrentaram nas finais do Campeonato Catarinense com posse dos títulos de fases da competição. Mas em 2007 a vantagem era do Tigre, que fez o segundo jogo em casa. A Chape tratou de inverter o benefício com o 1 a 0 no jogo de ida. Bastava o empate, no Heriberto Hülse. Mas até chegar ao 2 a 2 que deu o título para quem vestia verde, foi preciso superação. Ainda jovem, o atacante Jean Carlos estava em campo – e também com a palavra antes de a bola rolar no Sul de Santa Catarina.
No início da carreira, aos 23 anos, o jogador participava de sua primeira final de campeonato. Mesmo jovem, não deixou de cumprir o papel que um atleta experiente teria. Na reunião entre os companheiros subirem ao gramado, Jean Carlos fez recebeu a chance de falar algo aos colegas. Usou dos conhecimentos da igreja para motivar o time. Atitude que se mostraria benéfica à Chapecoense.
- Antes do jogo, fizemos uma reunião e a vez de falar veio para mim. Sou um cara evangélico e leio muita bíblia. Citei Isaias 41, versículo 10. ‘Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça’. Foi um encorajamento para todos. Fomos com fé e acreditando que seríamos campeões. Saímos para o vestiário perdendo por 1 a 0 e com um jogador a menos depois do primeiro tempo. Quando retornamos, voltei a lembrar a passagem bíblica. Todos os jogadores botaram na cabeça que não havia o que temer, como diz o trecho da bíblia. Acreditamos e fomos campeões – relata o hoje atacante do Figueirense.
Na tarde de 6 de maio de 2007, a maior parte dos quase 15 mil torcedores comemoraram quando Clodoaldo colocou o time da casa na frente, no 16º minuto de jogo. O placar dava o título para o Criciúma. Mas Jean Carlos e companhia, apoiados pela passagem bíblica, correram atrás do prejuízo, que ficou maior com a expulsão do zagueiro Cuca, ainda no primeiro tempo. O próprio atacante restabeleceu o empate, aos 11 da segunda etapa. Bilica faria contra, não muito depois, e recolocaria os anfitriões na frente. Daí a Chape teve que ser paciente e perseverante. Aos 35, Fábio Wesley completaria para as redes a jogada criada após batida de falta. O primeiro título verde sobre o Tigre ficou marcado para o atacante.
- Aquele jogo foi emocionante. Valia a taça e tínhamos a expectativa de vencer, apesar da dificuldade. Enfrentávamos o Criciúma fora de casa, um clube de tradição. No ano anterior, a Chapecoense esteve perto de cair, viveu situação complicada. Mesmo com o gol deles no primeiro tempo, voltamos com o intuito de vencer. Tínhamos certeza de que seríamos campeões – lembra.
E foram. Foi o terceiro dos quatro títulos de Campeonato Catarinense que a Chapecoense tem. Jovem de destaque na equipe, Jean Carlos se transferiria para o Figueirense após aquele campeonato. Equipe que retornaria neste ano, depois de passagem como goleador do Atlético de Ibirama no último Estadual. Com o caneco conquistado seis anos atrás, o atacante guarda com carinho a Chape. Os torcedores verdes tampouco se esquecem dele.
Fonte: Globo Esporte
No início da carreira, aos 23 anos, o jogador participava de sua primeira final de campeonato. Mesmo jovem, não deixou de cumprir o papel que um atleta experiente teria. Na reunião entre os companheiros subirem ao gramado, Jean Carlos fez recebeu a chance de falar algo aos colegas. Usou dos conhecimentos da igreja para motivar o time. Atitude que se mostraria benéfica à Chapecoense.
- Antes do jogo, fizemos uma reunião e a vez de falar veio para mim. Sou um cara evangélico e leio muita bíblia. Citei Isaias 41, versículo 10. ‘Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça’. Foi um encorajamento para todos. Fomos com fé e acreditando que seríamos campeões. Saímos para o vestiário perdendo por 1 a 0 e com um jogador a menos depois do primeiro tempo. Quando retornamos, voltei a lembrar a passagem bíblica. Todos os jogadores botaram na cabeça que não havia o que temer, como diz o trecho da bíblia. Acreditamos e fomos campeões – relata o hoje atacante do Figueirense.
Na tarde de 6 de maio de 2007, a maior parte dos quase 15 mil torcedores comemoraram quando Clodoaldo colocou o time da casa na frente, no 16º minuto de jogo. O placar dava o título para o Criciúma. Mas Jean Carlos e companhia, apoiados pela passagem bíblica, correram atrás do prejuízo, que ficou maior com a expulsão do zagueiro Cuca, ainda no primeiro tempo. O próprio atacante restabeleceu o empate, aos 11 da segunda etapa. Bilica faria contra, não muito depois, e recolocaria os anfitriões na frente. Daí a Chape teve que ser paciente e perseverante. Aos 35, Fábio Wesley completaria para as redes a jogada criada após batida de falta. O primeiro título verde sobre o Tigre ficou marcado para o atacante.
- Aquele jogo foi emocionante. Valia a taça e tínhamos a expectativa de vencer, apesar da dificuldade. Enfrentávamos o Criciúma fora de casa, um clube de tradição. No ano anterior, a Chapecoense esteve perto de cair, viveu situação complicada. Mesmo com o gol deles no primeiro tempo, voltamos com o intuito de vencer. Tínhamos certeza de que seríamos campeões – lembra.
E foram. Foi o terceiro dos quatro títulos de Campeonato Catarinense que a Chapecoense tem. Jovem de destaque na equipe, Jean Carlos se transferiria para o Figueirense após aquele campeonato. Equipe que retornaria neste ano, depois de passagem como goleador do Atlético de Ibirama no último Estadual. Com o caneco conquistado seis anos atrás, o atacante guarda com carinho a Chape. Os torcedores verdes tampouco se esquecem dele.
Fonte: Globo Esporte