O jeito de falar denuncia que o hoje corretor de imóveis de 51 anos é do Oeste de Santa Catarina. Antônio Luis Sartoretto reconhece as origens, mas não refuta o sentimento em seu peito. Poderia ser um apreciador da Chapecoense, pela geografia, por ser nascido na região do clube. Mas vai estar entre os torcedores tricolores do Criciúma durante as finais do Campeonato Catarinense. Justificativa não falta. Quando jogador foi lateral-esquerdo e capitão do Tigre, embora tenha vestido a camisa verde. Com a veste tricolor, viveu seus melhores anos de carreira. Faturou quatro títulos estaduais pelo time da região sul, além da Copa do Brasil de 1991.
Itá, apelido pela cidade em que nasceu, esteve na formação que se tornaria embrião de uma das escalações mais lembradas pelos criciumenses. No seu primeiro ano no Heriberto Hülse, conquistaria o Catarinense de 1986. Anos depois, já capitão, ergueria os canecos de 89, 90 e 91 – ano inesquecível do clube, que teve o título da Copa do Brasil, no meio daquele ano. Reconhecido, girou pelo futebol. Conquistaria uma taça estadual pela agremiação de sua região natal também. Mas Criciúma o havia escolhido. Por este motivo, a escolha por quem torcer surge sem pensar. A justificativa, idem.
- Eu sou cidadão criciumense há 27 anos. Nada mais justo que torcer para que o Criciúma faça dois jogos muito bons e conquiste o tão sonhado título, que não vem há anos.
Mas as raízes não são esquecidas. Quando pisa na região em que cresceu, vê o quanto também é querido, mesmo distante. Itá sente o reconhecimento dos habitantes quando vai para a terra onde nasceu e cresceu. Na Chapecoense deu os primeiros toques na bola como profissional. Voltaria a vestir a camisa verde mais maduro. Com ela no corpo, conquistou o Catarinense de 1986. Garantia também um espaço em corações oestinos.
- Guardo muita coisa boa da Chapecoense. Sempre fui muito bem recebido lá, comecei a minha trajetória no futebol lá. Dei a minha participação positiva também com títulos pra Chapecoense. Também em Chapecó nós somos muito bem vistos. Lá no muro do estádio da Chapecoense tem a foto dos jogadores que fizeram história no clube. Isso faz com que me sinta bastante orgulhoso por ter participado, não só dessas equipes, mas por ter sido vitorioso, por conquistar títulos. Isso é o que mais deixa a gente feliz. Tanto aqui (em Criciúma) como em Chapecó levantamos títulos e isso é o que vale ao torcedor.
O título pela Chape ocorreu em 1996, depois de quatro conquistas pelo Criciúma. O último estadual pelo Tigre seria justamente sobre o representante do Oeste. Além dos cinco, tem mais um, mas pelo Avaí. São os momentos em que o sonho de conquista vira realidade que estão guardados para sempre na memória do oestino de nascimento e criciumense de coração.
- O que eu guardo de títulos que eu tive na vida é sempre a lembrança de quando eu estou levantando a taça. É um momento maravilhoso, que não tem palavras, que não tem emoção que possa transferir pra esse momento. Que me lembro dos jogos é de quando o juiz apita o final e eu estou me preparando pra levantar mais uma taça. Esses são momentos maravilhosos.
GloboEsporte
Itá, apelido pela cidade em que nasceu, esteve na formação que se tornaria embrião de uma das escalações mais lembradas pelos criciumenses. No seu primeiro ano no Heriberto Hülse, conquistaria o Catarinense de 1986. Anos depois, já capitão, ergueria os canecos de 89, 90 e 91 – ano inesquecível do clube, que teve o título da Copa do Brasil, no meio daquele ano. Reconhecido, girou pelo futebol. Conquistaria uma taça estadual pela agremiação de sua região natal também. Mas Criciúma o havia escolhido. Por este motivo, a escolha por quem torcer surge sem pensar. A justificativa, idem.
- Eu sou cidadão criciumense há 27 anos. Nada mais justo que torcer para que o Criciúma faça dois jogos muito bons e conquiste o tão sonhado título, que não vem há anos.
Mas as raízes não são esquecidas. Quando pisa na região em que cresceu, vê o quanto também é querido, mesmo distante. Itá sente o reconhecimento dos habitantes quando vai para a terra onde nasceu e cresceu. Na Chapecoense deu os primeiros toques na bola como profissional. Voltaria a vestir a camisa verde mais maduro. Com ela no corpo, conquistou o Catarinense de 1986. Garantia também um espaço em corações oestinos.
- Guardo muita coisa boa da Chapecoense. Sempre fui muito bem recebido lá, comecei a minha trajetória no futebol lá. Dei a minha participação positiva também com títulos pra Chapecoense. Também em Chapecó nós somos muito bem vistos. Lá no muro do estádio da Chapecoense tem a foto dos jogadores que fizeram história no clube. Isso faz com que me sinta bastante orgulhoso por ter participado, não só dessas equipes, mas por ter sido vitorioso, por conquistar títulos. Isso é o que mais deixa a gente feliz. Tanto aqui (em Criciúma) como em Chapecó levantamos títulos e isso é o que vale ao torcedor.
O título pela Chape ocorreu em 1996, depois de quatro conquistas pelo Criciúma. O último estadual pelo Tigre seria justamente sobre o representante do Oeste. Além dos cinco, tem mais um, mas pelo Avaí. São os momentos em que o sonho de conquista vira realidade que estão guardados para sempre na memória do oestino de nascimento e criciumense de coração.
- O que eu guardo de títulos que eu tive na vida é sempre a lembrança de quando eu estou levantando a taça. É um momento maravilhoso, que não tem palavras, que não tem emoção que possa transferir pra esse momento. Que me lembro dos jogos é de quando o juiz apita o final e eu estou me preparando pra levantar mais uma taça. Esses são momentos maravilhosos.
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