O desembarque da delegação do Fluminense, no início da manhã desta quinta-feira, não foi dos mais tranquilos. Após a derrota por 2 a 1 para o Olimpia, na quarta, em Assunção, que acabou custando a eliminação na Taça Libertadores, jogadores e o treinador Abel Braga foram hostilizados e ironizados por cerca de dez torcedores de clubes cariocas rivais (sendo três vestidos com a camisa do Flamengo) que estavam no Aeroporto Internacional Tom Jobim. Abel reagiu fazendo um gesto obsceno para os baderneiros.
Aparentemente alcoolizados (alguns até portavam latas de cerveja), os homens cantavam paródias e provocavam os tricolores. Fred foi o primeiro. Xingado e vaiado, o camisa 9 ignorou e apertou o passo. Já Abel não conseguiu se conter. Os gritos de "eliminado" já renderam inicialmente um sorriso irônico. As provocações continuaram. Na porta do táxi que o esperava, Abel xingou o grupo de babaca após o mandarem para casa. Mas o comandante tricolor explodiu de vez quando o chamaram de rubro-negro. Com o semblante fechado, Abel fez gestos obscenos e levou as mãos à genitália.
O ato apenas inflamou ainda mais o grupo, que estava esperando um amigo jogador de futsal desembarcar no Rio de Janeiro desde as 3h e coincidentemente cruzou o caminho dos tricolores. À medida que os jogadores iam saindo, os gritos e provocações aumentavam. Um dos mais visados após Fred foi Diego Cavalieri. Recepcionado com gritos de “ão, ão, ão, tem frangueiro na Seleção”, o goleiro do Flu passou pelo grupo sem reagir às provocações. O camisa 12 passou sem dar entrevistas.
Preocupados com uma possível represália por parte de algum jogador ou até mesmo de um torcedor mais irritado, a Polícia Militar foi chamada ao local. Quatro homens armados com fuzis ficaram apenas cercando o grupo, que só assim diminuiu o tom das provocações e xingamentos. Assim que o último membro da delegação saiu, os ânimos se acalmaram. A gritaria só voltou quando o amigo finalmente desembarcou.
Antes disso, Wagner, também muito hostilizado, comentou em poucas palavras a eliminação tricolor. O apoiador lamentou o resultado, mas garantiu que o grupo está de cabeça em pé.
- Foi duro. Mas não podemos baixar a cabeça. Temos o Brasileiro pela frente e vamos brigar pelo título - afirmou.
Mais cedo, muros da sede das Laranjeiras apareceram pichados. Durante a madrugada, torcedores do Fluminense demonstraram sua insatisfação com a eliminação escrevendo dizeres como "Fora Abel" e "Time Sem Vergonha".
Necessitando de apenas uma igualdade com gols (houve empate por 0 a 0 na partida de ida, em São Januário) para passar às semifinais, a equipe carioca deixa novamente de forma precoce a competição e adia o sonho de conquistar, pela primeira vez em sua história, o cobiçado troféu continental.
globoesporte
Aparentemente alcoolizados (alguns até portavam latas de cerveja), os homens cantavam paródias e provocavam os tricolores. Fred foi o primeiro. Xingado e vaiado, o camisa 9 ignorou e apertou o passo. Já Abel não conseguiu se conter. Os gritos de "eliminado" já renderam inicialmente um sorriso irônico. As provocações continuaram. Na porta do táxi que o esperava, Abel xingou o grupo de babaca após o mandarem para casa. Mas o comandante tricolor explodiu de vez quando o chamaram de rubro-negro. Com o semblante fechado, Abel fez gestos obscenos e levou as mãos à genitália.
O ato apenas inflamou ainda mais o grupo, que estava esperando um amigo jogador de futsal desembarcar no Rio de Janeiro desde as 3h e coincidentemente cruzou o caminho dos tricolores. À medida que os jogadores iam saindo, os gritos e provocações aumentavam. Um dos mais visados após Fred foi Diego Cavalieri. Recepcionado com gritos de “ão, ão, ão, tem frangueiro na Seleção”, o goleiro do Flu passou pelo grupo sem reagir às provocações. O camisa 12 passou sem dar entrevistas.
Preocupados com uma possível represália por parte de algum jogador ou até mesmo de um torcedor mais irritado, a Polícia Militar foi chamada ao local. Quatro homens armados com fuzis ficaram apenas cercando o grupo, que só assim diminuiu o tom das provocações e xingamentos. Assim que o último membro da delegação saiu, os ânimos se acalmaram. A gritaria só voltou quando o amigo finalmente desembarcou.
Antes disso, Wagner, também muito hostilizado, comentou em poucas palavras a eliminação tricolor. O apoiador lamentou o resultado, mas garantiu que o grupo está de cabeça em pé.
- Foi duro. Mas não podemos baixar a cabeça. Temos o Brasileiro pela frente e vamos brigar pelo título - afirmou.
Mais cedo, muros da sede das Laranjeiras apareceram pichados. Durante a madrugada, torcedores do Fluminense demonstraram sua insatisfação com a eliminação escrevendo dizeres como "Fora Abel" e "Time Sem Vergonha".
Necessitando de apenas uma igualdade com gols (houve empate por 0 a 0 na partida de ida, em São Januário) para passar às semifinais, a equipe carioca deixa novamente de forma precoce a competição e adia o sonho de conquistar, pela primeira vez em sua história, o cobiçado troféu continental.
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