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    Preço elevado e pouca procura pelo pinhão

    Redação Sou Chape
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    Data de inscrição : 16/05/2013

    Preço elevado e pouca procura pelo pinhão Empty Preço elevado e pouca procura pelo pinhão

    Mensagem por Redação Sou Chape Ter maio 21, 2013 6:26 pm

    Campo Erê - Neste ano, a colheita do pinhão em Santa Catarina foi antecipada para 1º de abril, por meio de uma Lei estadual. Até 2010, a colheita era permitida somente a partir do dia 15 de abril.


    Apesar disso, produtores e vendedores estão desanimados. Quase dois meses após a liberação da colheita, a procura pela semente tem sido pouco significativa. Em Campo Erê, município situado no Noroeste catarinense, conhecido como referência na produção, vendedores relatam dificuldades na comercialização.

    Jardelino dos Santos, que há dez anos vende pinhão às margens da rodovia SC-469 na época da safra, revela que nunca encontrou tanta dificuldade para comercializar o produto como neste ano. Segundo ele, o preço alto é o principal entrave. No ano passado, o quilo do produto custava em torno de R$ 2,50 e hoje o valor é de R$ 5.

    Segundo vendedores entrevistados ao longo da rodovia pelo Diário do Iguaçu, o clima afetou consideravelmente o desenvolvimento das sementes nas araucárias da região e consequentemente, o produto está escasso, apresenta muitas falhas e o preço subiu.

    Colheita

    Nenhum deles soube precisar exatamente qual foi a quantidade colhida na safra passada, mas relatam que a produção da safra atual está muito aquém do esperado. Outro fator que segundo produtores, influenciou na baixa produção em 2013, foi uma safra superprodutiva em anos anteriores, o que esgota a energia da araucária e a planta precisa se reestabelecer. As araucárias não tem adubação, a sua recuperação é lenta e natural.

    De acordo com moradores, nos anos anteriores era possível observar em Campo Erê nesta mesma época, mais de 20 pontos de venda e hoje, não chegam a cinco e com as sementes apresentando qualidade bem abaixo dos anos anteriores.

    Para o engenheiro civil e apreciador da semente, Heder Viganó, o consumidor está limitando o consumo, aguardando que os vendedores baixem o preço.



    Fonte: RedeComSC

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