Chapecó – Após uma semana sem sessões ordinárias, os trabalhos em plenário na Câmara de Vereadores de Chapecó retornaram ontem à tarde. Porém, o espaço da ordem do dia – das 16h às 18h – foi ocupado apenas para a leitura de ofícios e convites e para a discussão de apenas um requerimento. Com o tempo regimental estourado e faltando ainda dois vereadores inscritos para se manifestar, o requerimento voltará à pauta na sessão de hoje, para daí sim ser concluído e votado.
O requerimento em questão é de autoria do vereador Nacir Marchesini (PT) e solicita, caso aprovado, que a prefeitura envie à Câmara uma prestação de contas das indicações apresentadas pelos vereadores. No primeiro ano de novo mandato já são quase 500 indicações apresentadas pelos vereadores. Indicação é uma das prerrogativas dos parlamentares e serve, como o nome diz, para auxiliar o prefeito. Entretanto, a administração municipal não é obrigada a atender as indicações.
Pedido
Segundo Marchesini, a maioria das indicações são pedidos da comunidade e as respostas seriam uma forma dos vereadores darem satisfação sobre os pedidos da população. Para ele, o requerimento é uma forma de cada secretário mostrar o que está fazendo. Ainda, Marchesini comentou que o atual governo está parado desde o fim das eleições do ano passado e é preciso mostrar serviço e aproveitou para ironizar o nome da chapa que venceu a eleição: “o povo de novo... abandonado”, disse.
Resposta
Na sequência, o líder de governo, vereador Ivaldo Pizzinatto “Gringo” (PSD), disse que muitas indicações não dependem apenas da prefeitura. Ele citou que pedido de asfalto, por exemplo, necessita de 80% de adesão dos moradores, “senão a prefeitura não pode executar”. Ainda, Gringo rebateu que a atual administração está parada. “Neste sábado vamos inaugurar o Contorno [Viário Oeste]. Também não tem um bairro de Chapecó sem obras em andamento. Esta é a realidade e a verdade”, destacou.
Transparência
Para os vereadores da bancada do PCdoB, César Valduga e Paulinho da Silva, o requerimento é justo e serve para dar uma resposta à sociedade. Paulinho lembrou que as indicações são reflexo das demandas da população. Ele ainda criticou que a prefeitura funcione somente em meio expediente, “mesmo com tantas demandas”. Cleber Ceccon (PT) e Cleiton Fossá (PT) comentaram que esse é um ato de transparência e que a informação é um direito da população ter acesso.
Contramão
Os vereadores Itamar Agnoletto (PSDB) e Luiz Agne (PP) foram na contramão dos colegas. Para Agnoletto, o governo não pode atender todas as indicações, umas porque o valor pode ser muito elevado, além de que devido à licitação, outras podem demorar. Já Agne disse que os vereadores até podem indicar, mas que é o governo quem decide onde investirá e que algumas indicações não têm como ser contempladas. Célio Portela (PSD) disse que as indicações importantes são todas atendidas.
Ação
Para a vereadora Marcilei Vignatti (PT), se os parlamentares não podem saber como anda suas demandas, então é melhor nem apresentar indicações. Também, ela destacou que quem deveria estar mais preocupado com o atendimento das indicações são os vereadores governistas, pois “se a prefeitura não atende nem eles é porque têm coisas erradas”. Nédio Conci (PSD) disse que a oposição faz discurso inflamado dizendo que não tem obras, mas depois elogia várias obras. “Estão perdidos”, atacou.
Impaciência
Dalmir Pelicioli (PSD) ressaltou que é mais fácil entrar em contato direto com os secretários. Os vereadores João Rosa (PSB) e Dirceu Cecchin (PPS) devem fazer suas manifestações hoje. Enquanto o assunto era debatido, alguns vereadores falavam com a imprensa sobre a inutilidade da discussão. Para Arestide Fidélis (PMDB), ficar duas horas falando sobre o mesmo assunto é perder tempo. Já Valdemir Stobe (PTB) foi mais enfático: “ficar falando sobre isso não muda em nada a vida das pessoas”.
Fonte: RedeComSC
O requerimento em questão é de autoria do vereador Nacir Marchesini (PT) e solicita, caso aprovado, que a prefeitura envie à Câmara uma prestação de contas das indicações apresentadas pelos vereadores. No primeiro ano de novo mandato já são quase 500 indicações apresentadas pelos vereadores. Indicação é uma das prerrogativas dos parlamentares e serve, como o nome diz, para auxiliar o prefeito. Entretanto, a administração municipal não é obrigada a atender as indicações.
Pedido
Segundo Marchesini, a maioria das indicações são pedidos da comunidade e as respostas seriam uma forma dos vereadores darem satisfação sobre os pedidos da população. Para ele, o requerimento é uma forma de cada secretário mostrar o que está fazendo. Ainda, Marchesini comentou que o atual governo está parado desde o fim das eleições do ano passado e é preciso mostrar serviço e aproveitou para ironizar o nome da chapa que venceu a eleição: “o povo de novo... abandonado”, disse.
Resposta
Na sequência, o líder de governo, vereador Ivaldo Pizzinatto “Gringo” (PSD), disse que muitas indicações não dependem apenas da prefeitura. Ele citou que pedido de asfalto, por exemplo, necessita de 80% de adesão dos moradores, “senão a prefeitura não pode executar”. Ainda, Gringo rebateu que a atual administração está parada. “Neste sábado vamos inaugurar o Contorno [Viário Oeste]. Também não tem um bairro de Chapecó sem obras em andamento. Esta é a realidade e a verdade”, destacou.
Transparência
Para os vereadores da bancada do PCdoB, César Valduga e Paulinho da Silva, o requerimento é justo e serve para dar uma resposta à sociedade. Paulinho lembrou que as indicações são reflexo das demandas da população. Ele ainda criticou que a prefeitura funcione somente em meio expediente, “mesmo com tantas demandas”. Cleber Ceccon (PT) e Cleiton Fossá (PT) comentaram que esse é um ato de transparência e que a informação é um direito da população ter acesso.
Contramão
Os vereadores Itamar Agnoletto (PSDB) e Luiz Agne (PP) foram na contramão dos colegas. Para Agnoletto, o governo não pode atender todas as indicações, umas porque o valor pode ser muito elevado, além de que devido à licitação, outras podem demorar. Já Agne disse que os vereadores até podem indicar, mas que é o governo quem decide onde investirá e que algumas indicações não têm como ser contempladas. Célio Portela (PSD) disse que as indicações importantes são todas atendidas.
Ação
Para a vereadora Marcilei Vignatti (PT), se os parlamentares não podem saber como anda suas demandas, então é melhor nem apresentar indicações. Também, ela destacou que quem deveria estar mais preocupado com o atendimento das indicações são os vereadores governistas, pois “se a prefeitura não atende nem eles é porque têm coisas erradas”. Nédio Conci (PSD) disse que a oposição faz discurso inflamado dizendo que não tem obras, mas depois elogia várias obras. “Estão perdidos”, atacou.
Impaciência
Dalmir Pelicioli (PSD) ressaltou que é mais fácil entrar em contato direto com os secretários. Os vereadores João Rosa (PSB) e Dirceu Cecchin (PPS) devem fazer suas manifestações hoje. Enquanto o assunto era debatido, alguns vereadores falavam com a imprensa sobre a inutilidade da discussão. Para Arestide Fidélis (PMDB), ficar duas horas falando sobre o mesmo assunto é perder tempo. Já Valdemir Stobe (PTB) foi mais enfático: “ficar falando sobre isso não muda em nada a vida das pessoas”.
Fonte: RedeComSC